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Projeto Memórias da dança, promove o Corpo e Ancestralidades – caminhos para uma educação antirracista

  • Publicado: Sexta, 07 Fevereiro 2025 14:21
  • Última Atualização: Sexta, 07 Fevereiro 2025 14:21

Projeto Memórias da dança, promove o Corpo e Ancestralidades – caminhos para uma educação antirracista

O racismo é um problema estrutural que permeia diversas instituições e esferas da sociedade, inclusive a área da educação. Diante dessa realidade, torna-se necessária a implementação de práticas e políticas educacionais que promovam a igualdade racial e combatam as discriminações e desigualdades existentes. Neste contexto, a Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (ETDUFPA) por meio do projeto "Memórias da Dança", coordenado pelo professor e pesquisador Carlos Dergan, promove o curso "Corpo e Ancestralidades – Caminhos para uma educação antirracista".

Segundo Carlos Dergan, a Escola de Teatro e Dança, assim como qualquer outra instituição de ensino, deve garantir um espaço contínuo de debate e reflexão sobre o racismo e suas implicações sociais, culturais e históricas, através do curso "Corpo e Ancestralidades", a ETDUFPA oferece aos seus alunos e comunidade acadêmica a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre a contribuição das tradições ancestrais africanas para a dança e a arte cênica, bem como refletir criticamente sobre as questões de raça, identidade e pertencimento. Assim, Dergan destaca a importância de se considerar e valorizar a diversidade étnico-racial presente na sociedade brasileira, construindo assim uma educação mais inclusiva e plural.

Segundo o Prof. Dr. Ataide Junior, ministrante do curso, o racismo é parte estruturante da organização da sociedade brasileira, um fenômeno que se manifesta de múltiplas formas e age em todas as áreas do conhecimento humano, e a arte não se faz exceção. A compreensão de existir arte de “alta” ou “baixa” qualidade muitas vezes despreza os elementos de construção do fazer artístico e se atém somente à origem cultural e geográfica da manifestação. Desse modo, as manifestações artísticas originadas da cultura europeia levaram vantagem ao longo da história recente em detrimento das originárias das populações africanas, tratadas como inferiores ou rudimentares.

Nesse sentido, a produção em arte e a formação educacional desses profissionais não pode mais deixar de contemplar mecanismos de enfrentamento e combate ao racismo. Assim, a educação antirracista e seus mecanismos são imprescindíveis na formação das educadoras/es e artistas em nosso país, para que possamos reverter os mecanismos de apagamento e silenciamento dos produtos e dos locais de produção de arte e cultura negras no Brasil.
Desse modo, a partir da valorização dos terreiros como espaços de produção de refinados saberes e epistemologias, trazemos nesse curso, a oportunidade de conhecer, aperfeiçoar e construir relações com a forma como o corpo é tratado na perspectiva da cultara iorubá, povo da África Ocidental que tanto contribuiu para a formação da cultura brasileira e de onde advém o culto às divindades chamadas de orixás, tão evocadas na música, literatura, teatro, dança e artes plásticas em nosso país.

Portanto, a oficina será uma oportunidade de experimentação artística, mas, absolutamente alinhada aos princípios da educação antirracista e da implementação da Lei Federal 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de história e cultura africana e afrobrasileira na educação básica, e suas legislações complementares que estendem essa obrigatoriedade a todas as Licenciaturas da Educação Superior.

Objetivo: Fortalecer a educação antirracista no ensino da história e da cultura africana na formação da sociedade brasileira por meio da experimentação da dança dos orixás.

Público-Alvo: Bailarinas/os, Estudantes e egressos das Licenciaturas e Cursos técnicos de Dança, Teatro, Licenciatura em Pedagogia, além do público geral.

 

Serviço:

60 vagas já esgotadas

Período: 11 a 13 de fevereiro de 2024

Horário: 13h às 14h30

Local: Teatro Universitário Cláudio Barradas

registrado em:
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