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Universidade transforma patrimônio histórico em espaço vivo de cultura e aprendizado

  • Publicado: Quinta, 04 Setembro 2025 14:58
  • Última Atualização: Quinta, 04 Setembro 2025 15:03

 

A Universidade Federal do Pará (UFPA), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Secretaria de Cultura do Estado Pará entregaram à população paraense a segunda etapa do projeto de conservação e restauro do Parque Cemitério Soledade, em Belém. Os trabalhos, conduzidos pelo Laboratório de Conservação, Restauração e Reabilitação (Lacore), resultaram na recuperação de 150 túmulos, mausoléus e espaços históricos remanescentes de irmandades, devolvendo à população um dos mais importantes marcos históricos da capital paraense.

 

 

O processo foi conduzido por equipes da UFPA, sob a coordenação do professor Alexandre Loureiro, além de técnicos e estudantes da Instituição. As atividades incluíram os diagnósticos do estado de conservação, as recomendações técnicas de restauro e a execução dos trabalhos. A UFPA tem colaborado desde o início do projeto. Na primeira fase, concluída em 2023, cerca de 130 estruturas foram restauradas.

No total, o projeto envolveu o trabalho direto de pelo menos 15 docentes da UFPA, além de discentes e bolsistas das Faculdades de Conservação e Restauro, Museologia, Arquitetura e Engenharia Civil e dos Programas de Pós-Graduação em Ciências do Patrimônio Cultural e em Arquitetura e Urbanismo da UFPA. Outras 55 pessoas, vinculadas à empresa de engenharia licitada, GM Engenharia, atuaram no espaço, de forma direta ou indireta.

A cerimônia de assinatura referente à Etapa II da Restauração de Bens da Arquitetura Mortuária do Cemitério de Nossa Senhora da Soledade foi realizada no último sábado (30), em frente à capela do Parque Cemitério, e reuniu o reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva; a vice-reitora da UFPA, Loiane Prado Verbicaro; a superintendente do Iphan no Pará, Cristina Vasconcelos Nunes; o secretário-adjunto de Cultura do Pará, Bruno Chagas; o diretor executivo da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), Roberto Ferraz; e o coordenador da Segunda Etapa do Projeto de Restauro, professor Alexandre Máximo Silva Loureiro, que conduziu parte dos trabalhos de pesquisa e acompanhamento da obra.

 

 

Para o reitor da UFPA, o projeto reafirma a relevância da Universidade na preservação do patrimônio cultural da Amazônia. “Este é um momento de grande alegria para nós. A UFPA trouxe sua expertise técnica, por meio do nosso laboratório e dos cursos da área, para garantir a recuperação desse espaço histórico. É uma conquista para toda a sociedade e um legado para as futuras gerações. A Universidade permanece à disposição para continuar contribuindo com iniciativas que preservem a memória e a cultura do nosso povo”, destacou.

A superintendente do Iphan no Pará, Cristina Vasconcelos, comemorou a entrega. “O Soledade representa muito mais que um cemitério. Aqui falamos de história, de contextualização, de patrimônio. O Cemitério da Soledade é um dos patrimônios mais representativos do nosso estado, pois evidencia um momento da história que precisamos trazer conosco e relembrar. Esta segunda etapa significa revitalizar a nossa história”, disse. “O Soledade faz parte de um contexto de transformação da cidade de Belém, e o compromisso que o governo do estado vem assumindo nos últimos anos é resgatar a memória e restaurar o nosso patrimônio”, complementou o secretário-adjunto de Estado de Cultura, Bruno Chagas.

 

 

A programação do evento incluiu aula pública com o historiador Michel Pinho, oficinas de conservação realizadas pelo Lacore, feira criativa e apresentação musical do Quinteto Caxangá.

 

 

“Somente quem conhece o seu passado e reconhece a sua importância pode saber que o futuro precisa de memórias. Sem elas, não há histórias, e, se não há história, nos tornamos objeto. Que o restauro desse lugar nos permita compreender melhor nossas próprias histórias”, saudou o diretor executivo da Fadesp.

Restauro e conservação – O coordenador do projeto, Alexandre Loureiro, ressaltou a complexidade do trabalho e o orgulho pelo trabalho. “Enfrentamos desafios técnicos que exigiram precisão e planejamento. Juntamente com nossos estudantes, trabalhamos desde a catalogação de material fóssil, o reestabelecimento de volumetrias perdidas até o trabalho de réplicas. Ver o resultado final e saber que esse esforço contribui para a valorização cultural de Belém é extremamente gratificante”, destacou.

 

 

Os trabalhos desta etapa incluíram a continuidade das ações de restauração e conservação de bens da arquitetura mortuária do Parque Cemitério da Soledade; a qualificação e formação de mão de obra especializada para a conservação e o restauro de bens culturais e a aquisição de equipamentos para as atividades de restauro.

Como resultado das intervenções, a UFPA incentiva a produção científica, a divulgação do conhecimento produzido no estado do Pará, assim como estimula a valorização do patrimônio cultural, o fomento à indústria, ao turismo e à economia regional.

 



TEXTO: Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA

FOTOS: Alexandre de Moraes - Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA

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